sábado, 15 de junho de 2013

DIA 15 DE JUNHO - DIA DO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO

Depois de anos estudando, trabalhando, casando, tendo filhos e os encaminhando, vamos sentindo o peso dos anos, a força se esvai, a vista fica turva e os sentidos começam a falhar. É a velhice chegando...
Muitos jovens praticamente ignoram a presença dos seus velhos, estes quase fantasmas vivos perambulando à sua volta. Tem pessoas que não tem o mínimo respeito com seus idosos, que são maltratados, taxados de ultrapassados, imprestáveis, estorvos, pesos a carregar.
Alguns jovens sem coração recorrem à violência não só física como psicológica, chegando inclusive a extorquir, a tirar dinheiro dos seus idosos. Infelizmente, muitos estão perdendo a noção da cultura da solidariedade, do respeito e das boas maneiras, que foram ensinados pela geração dos avós.
Mas tem muitos jovens de cabeça boa também, que são carinhosos, atenciosos, que gostam de ouvir as histórias dos tempos dos mais velhos, que beijam e abraçam, que tem um sincero carinho por aqueles que ajudaram a construir o mundo que estão herdando.
Se você é um jovem que tem essa atitude positiva com os idosos, meus parabéns. Se não é o seu caso, ainda está em tempo. Lembre-se que o tempo vai passar pra você também e quando esse tempo chegar, vai precisar de apoio e de amor. Por isso, melhor começar agora.  

Dia 15 de junho é o Dia Mundial de Combate à Violência contra o Idoso

Vejam alguns pré-requisitos básicos que todos os familiares e cuidadores de idosos dependentes devem saber:
  •  Aceitar o idoso como ele é, sem preconceitos de gênero, raça, nacionalidade, origem, doença, dentre outros.
  •  Executar plano de cuidados diários para desenvolver uma forma sistemática. Isso vai facilitar tanto o cuidador e a pessoa idosa cuidada a conhecer o cronograma de atividades e o ritmo de atendimento. Fornecer segurança para ambas as partes. Os objetivos no plano de cuidados deve ser claro, fácil de ser realizado, a curto prazo, não deve levar à frustração na sua abordagem.
  • O plano de cuidado deve ser tomado em consideração às preferências e os hábitos da pessoa idosa em uma situação de dependência, sempre que possível.
  • Agir com calma e paciência. O tratamento deve ser respeitoso, profissional (para o cuidador) e humanizado. No entanto, deve haver segurança para evitar a superproteção, o que tende a aumentar ainda mais a situação de dependência.
  • Evite apelidos que infantilizem a pessoa mais velha. Chamá-los de “meu neném”, “vovozinha”, “minha criança” ou algo semelhante pode ser humilhante, irônico e abala a auto-estima da pessoa idosa.
  • Muita dependência é positiva apenas para quem cuida e porque a  pessoa idosa está em uma situação de fragilidade.  A confiança é sempre um valor a buscado e depende da relação de cuidado entre o familiar, o cuidador e o idoso. 
  • Respeitar a individualidade de cada pessoa idosa. No caso de uma instituição de longa permanência, não é bom rotular “todos” os idosos, por exemplo, sob o mesmo denominador, ou seja, todos são muito parecidos no tratamento. Embora possam apresentar problemas e doenças semelhantes, cada pessoa idosa deve ser tratada e considerada individualmente. 
  • É importante que o cuidador de idosos ou o familiar estejam dispostos a ouvir, apoiar e explicar. O que isso significa? Basicamente, significa deixar a pessoa idosa tomar suas próprias decisões, quando tiverem condições para tal.

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